terça-feira, 30 de março de 2010

Atual Modelo Atômico

GRUPO: Gustavo,Peterson,Ronaldo e Vivian


Atual Modelo Atômico


O modelo proposto por Bohr trouxe um avanço ao considerar níveis quantizados de energia, mas ainda apresentava inúmeros problemas. Muita coisa permanecia sem explicação ou era simplesmente colocado guela abaixo.

O modelo atômico atual é um modelo matemático- probabilístico que se baseia em dois princípios:

- Princípio da Incerteza de Heisenberg: é impossível determinar com precisão a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante.
- Princípio da Dualidade da matéria de Louis de Broglie: o elétron apresenta característica DUAL, ou seja, comporta-se como matéria e energia sendo uma partícula-onda.
O Princípio da Incerteza deixa claro que não é impossível determinar a exata trajetória do elétron a partir da energia e da velocidade. Por este motivo, buscou-se, então, trabalhar com a provável região onde é possível encontrá-lo.

Erwin Schröndinger (1887 - 1961) baseado nestes dois princípios criou o conceito de Orbital.

Orbital é a região onde é mais provável encontrar um életron.

Formato dos Orbitais

subnível s 1 orbital s - uma única orientação
subnível p 3 orbitais p - 3 orientações: px;py;pz
subnível d 5 orbitais d - 5 orientações: dxy;dxz;dyz;dx2y2 e dz2
subnível f 7 orbitais f - 7 orientações

Um orbital atômico não deixa de existir só porque ele está vazio.

Em relação aos níveis de energia temos o seguinte:

1° Nível --> existe apenas o orbital atômico s
2° Nível --> existem os orbitais s e p
3° Nível --> existem os orbitais s, p e d
4° Nível --> existem os orbitais s, p, d e f
5° Nível --> existem os orbitais s, p, d, f e g
6° Nível --> existem os orbitais s, p, d, f, g e h
7° Nível --> existem os orbitais s, p, d, f, g, h e i

Para se proceder a distribuição eletrônica de um elemento químico é necessário conhecer seu número atômico (Z) que corresponde ao número de prótons no seu núcleo. Desta forma, se o elemento estiver eletricamente neutro, conclui-se que o número de elétrons é igual ao número de prótons. Caso o elemento químico tiver cargas positivas, significa que o número de elétrons deste átomo será o número Z menos o número de cargas, por outro lado, se a carga elétrica do elemento for negativa, então o número de elétrons que ele possui será o número Z mais a sua(s) carga(s).

Para se fazer uma distribuição eletrônica é importante lembrar que os elétrons de uma espécie química não podem ficar espalhados aleatoriamente, em qualquer lugar em torno do núcleo. Os elétrons só podem ficar nas regiões que forem efetivamente definidas pelos orbitais. Assim, como cada átomo apresenta um certo número de orbitais atômicos, deve haver uma seqüência definida de preenchimento destes orbitais pelos elétrons do elemento. Essa ordem obedece uma ordem crescente de energia, ou seja, os orbitais que tiverem uma energia menor, deverão ser preenchidos primeiro. A ordem de preenchimento dos orbitais é definida segundo um diagrama conhecido por diagrama de Linus Pauling. Mostrado abaixo:




Princípio da exclusão de Wolfgang Pauli

Em um mesmo átomo, não existem dois elétrons com quatro números quânticos iguais.
Como conseqüência desse princípio, dois elétrons de um mesmo orbital têm spins opostos.
Um orbital semicheio contém um elétron desemparelhado; um orbital cheio contém dois elétrons emparelhados (de spins opostos).
Regra de Hund

Ao ser preenchido um subnível, cada orbital desse subnível recebe inicialmente apenas um elétron; somente depois de o último orbital desse subnível ter recebido seu primeiro elétron começa o preenchimento de cada orbital semicheio com o segundo elétron.

Elétron de maior energia ou elétron de diferenciação é o último elétron distribuído no preenchimento da eletrosfera, de acordo com as regras estudadas.

7 comentários:

  1. Vivian: Foi bem legal estudar o atual modelo atômico e nos atualzar em relação a eles!!

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  2. agora nós podemos saber que a ciência continua evoluindo e trazendo cada vez mais respostas que possam nos ajudar nas aulas de quimica

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  3. Com a descoberta do modelo atômico atual,eu persebo que a partir dos avanços na química, é possível contestar o que havia sido dito anteriormente e que podem haver novas descobertas.

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  4. Quem também participou da idealização do modelo atual (de Heisenberg e Schrödinger), foi o engenheiro e matemático britânico Paul Dirac (1902-1984). Paul desenvolveu, em 1928, a intitulada "Equação de Dirac", que descreve o comportamento relativístico do elétron, teoria que o levou mais tarde a prever a existência do pósitron (antipartícula [partículas elementares que constituem a antimatéria] do elétron). Fora estudado experimentalmente em 1932 por Carl Anderson.

    Outro grande avanço na formação do modelo atômico atual foi a descoberta do nêutron, em 1932, por James Chadwick.


    Apesar do conhecimento do modelo atômico atual - que ainda está em estudo -, o modelo usado para fins didáticos continua sendo o de Rutherford-Bohr.




    Priscilla Mesquita.

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  5. O que concluí sobre esse trabalho é que por mais que novas e sofisticadas teorias sejam criadas, sempre haverá uma falha contida nelas e é através de inovações na tecnologia e em estudos aprofundados que conseguimos aperfeiçoar nossas teorias. Porque a graça da Ciência é nunca ter a resposta puramente verdadeira em nossas mãos e, sim, ter sempre o mistério ao nosso lado para nos fazer querer desvendar o Universo. Porque como dizem: "O que move o planeta não são as respostas e, sim, as perguntas." E um dos tópicos que certamente me atraem é o estudo pela menor composição da matéria.



    Priscilla Mesquita.

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  6. É bem interessante aprofundarmo-nos nesse assunto de "Atual Modelo Atômico", pois nos trasporta a noção hipotética que cada químico abrangiu, dai é mais reconhecida a melhor cientificamente correta, e saber que isso tudo é de extrema valia aos alunos de química.

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